É comum ouvir que sentir dor nas articulações ou nas costas é apenas “coisa da idade”. Essa ideia, entretanto, precisa ser questionada e desmistificada. Envelhecer é um processo natural, mas viver com dor persistente não é uma regra — e, o mais importante, não precisa ser o seu destino.

Como Médica Fisiatra, com mais de 20 anos de experiência no tratamento da dor e da incapacidade, sei que a dor, aguda ou crônica, é sempre um sinal de que algo precisa de atenção. Muitas vezes, o que se confunde com o desgaste inevitável da idade é, na verdade, uma condição musculoesquelética com tratamento eficaz, capaz de devolver sua mobilidade e qualidade de vida.

Por que a dor persistente não deve ser ignorada

A dor persistente, que dura semanas ou limita suas atividades, não é apenas um incômodo. Ela pode ser o primeiro sinal de problemas que, se tratados precocemente, evitam a perda significativa de funcionalidade e o sofrimento a longo prazo.

Embora o desgaste natural das articulações (osteoartrite) seja mais comum com o avanço da idade, ele não é o único culpado. Muitas outras condições podem surgir ou se agravar, como:

  • Artrose (Osteoartrite): desgaste da cartilagem. Embora não tenha cura, os sintomas são controláveis com tratamento adequado e reabilitação contínua.
  • Bursites e Tendinites: inflamações que limitam o movimento, frequentemente tratadas pelo Fisiatra.
  • Síndrome Miofascial: dores referidas ou locais causadas por pontos-gatilho e tensões musculares.
  • Dores nas Costas e Pescoço (Lombalgia/Cervicalgia): geralmente funcionais ou musculoesqueléticas.

Quando a dor deixa de ser “normal” e vira alerta?

Se a dor é um sinal, saber interpretá-lo é fundamental. É hora de procurar um especialista, como o Médico Fisiatra, se você notar algum dos seguintes sinais:

  • Dor que persiste por semanas: quando não melhora com repouso e permanece por longo período.
  • Limitação Funcional: dificuldade para caminhar, subir escadas, vestir-se ou segurar objetos.
  • Rigidez e Crepitação: rigidez matinal ou sensação de “rangido” ao movimentar as articulações.
  • Sinais Visíveis: inchaço persistente, deformidades ou nódulos.
  • Redução da Qualidade de Vida: quando a dor impede atividades prazerosas ou afeta o bem-estar geral.

O Papel do Médico Fisiatra: Um Olhar Integral para a Sua Dor

Muitas pessoas associam dor articular apenas ao reumatismo e procuram o reumatologista. No entanto, quando não há suspeita de doença autoimune ou inflamatória sistêmica, o Fisiatra é o especialista indicado.

Minha abordagem envolve atendimento personalizado e rigor científico, com foco em compreender a história única por trás da sua dor. O Fisiatra realiza avaliação completa e individualizada, incluindo:

  • Diagnóstico preciso: identificar a causa verdadeira da dor e seus agravantes.
  • Plano de Tratamento Abrangente: prescrição de exercícios, orientações ergonômicas, medicamentos e órteses.
  • Procedimentos Avançados: mesoterapia, infiltrações, agulhamento seco e outros recursos minimamente invasivos.
  • Acupuntura médica: método não farmacológico que reduz dor e inflamação.
  • Foco na Reabilitação: objetivo de ir além do alívio imediato, devolvendo o movimento, autonomia e qualidade de vida.

Se a dor está dificultando sua vida e limitando seu potencial, não aceite isso como “parte da idade”. Uma vida com menos dor e mais funcionalidade é totalmente possível.

Se você sente que a dor está atrapalhando sua rotina, agende uma avaliação. Como Fisiatra, especialista em reabilitação e acupuntura, posso ajudar com um plano individualizado, seguro e eficaz para devolver sua mobilidade e bem-estar.